Nesta quinta-feira (3), o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) divulgou uma lista de marcas de azeite de oliva que foram desclassificadas e consideradas impróprias para consumo. Entre as 11 marcas estão: Málaga, Rio Negro, Quinta de Aveiro, Cordilheira, Serrano, Oviedo, Imperial, Ouro Negro, Carcavelos, Pérola Negra e La Ventosa. Esses produtos foram analisados pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária e não atenderam aos parâmetros da Instrução Normativa nº 01/2012. Além disso, as empresas responsáveis por esses azeites têm seus CNPJs baixados, o que reforça a ocorrência de fraude.

Foto: Jornal de Itirapina
As marcas Serrano e Cordilheira, que já haviam sido proibidas pela Anvisa, também foram confirmadas como ocorrência de fraude nas análises físico-químicas realizadas pelo Mapa. Supermercados e atacadistas que vendem esses produtos também podem ser punidos, conforme o Decreto nº 6.268/2007.
Mais marcas ainda estão sendo investigadas, e uma nova lista será divulgada assim que os resultados forem concluídos. Enquanto isso, o Ministério orienta os consumidores a não consumirem os azeites desclassificados e a buscarem substituição com base no Código de Defesa do Consumidor. Denúncias podem ser feitas no canal oficial do Mapa, Fala.BR, informando o local de compra.
Vale lembrar que o azeite é sensível à luz, oxigênio e calor, por isso, é comum ser vendido em embalagens escuras ou em latas para protegê-lo da claridade. A fiscalização desses produtos no Brasil é rigorosa, com testes para verificar se o azeite é autêntico ou se foi misturado a outros óleos. Além dos testes laboratoriais, especialistas identificam fraudes pelo cheiro e pelo sabor do produto.
Dicas pelo Ministério da Agricultura
- desconfie sempre de preços abaixo da média;
- se possível verifique se a empresa está registrada no Mapa;
- confira a lista de produtos irregulares já apreendidos em ações do Mapa;
- é importante estar atento à data de validade e aos ingredientes contidos;
- e opte por produtos com a data de envase mais recente.